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Sapatos com correção de pisada

A tecnologia dos tênis de corrida tem crescido cada dia mais, com o objetivo de proporcionar mais conforto, maior absorção de impacto, maior estabilidade, otimizar resultado, entre outros benefícios. Hoje em dia é importante ter bastante cuidado ao comprar um tênis, pois o mercado oferece uma grande variedade de modelos e especificidades.

As especificidades são vistas, principalmente, nos tênis com “correção de pisada”, que tentam bloquear um movimento articular exacerbado e facilitar uma região bloqueada. Vamos exemplificar abaixo cada tipo de pisada:

Uma pisada pronada acontece quando, após o toque do calcanhar no chão, inicia-se uma rotação articular interna do médio pé, fazendo com que a região plantar medial seja sobrecarregada, o que gera um achatamento do arco plantar (pé chato).

pronada

Na pisada supinada teremos o inverso da pronada. Após o toque do calcanhar no chão, inicia-se uma rotação externa do médio pé, gerando um tensionamento excessivo dos músculos estabilizadores do tornozelo (pois se eles não atuarem com eficiência, teremos a entorse como consequência) e um aumento da tensão de músculos e tendões do arco plantar (pé cavo).

supinada

A pisada neutra tem seus movimentos articulares equilibrados, ou seja, um toque do calcanhar um pouco externo com uma ligeira rotação interna e apoio dos dedos. Neste caso, como não existe desequilíbrio, não haverá exacerbação de movimento, nem sobrecarga.

neutra

Quando existe um desequilíbrio da pisada, facilmente haverá uma disfunção a nível do joelho, quadril e até mesmo tronco. O pé é o primeiro a receber a reação da força que impomos no solo e, se ele não consegue distribuir essa força adequadamente, outra estrutura será sobrecarregada. Então, deve-se realizar uma avaliação global do corpo para um melhor resultado e, assim, tratar devidamente as estruturas deficitárias.

No mercado, muitas lojas oferecem testes de pisada para os clientes e, com isso, vendem o tênis que mais convém à pisada do comprador. Porém, é fundamental ter certeza de que a pessoa que está fazendo o teste é capacitada para fazê-lo, como um professor de educação física ou um fisioterapeuta. Existem alguns tipos de testes, como o pedígrafo, onde a pessoa pisa sobre um carimbo e faz a sua análise do pé. Porém, é uma análise estática, em um curto espaço, deixando de lado as adaptações da marcha que são muito importantes.

Por isso, indicamos a análise dinâmica, onde o avaliador verifica a adaptação do pé durante a marcha e as adaptações decorrentes desta disfunção. Só aí pode-se decidir se existe a necessidade de correção do pé ou se são outras “portas de entrada” do corpo que estão em disfunção e precisam ser reguladas para melhorar a postura, como os olhos e a boca.

Tratamentos tradicionais atribuem a postura às deformidades dos pés. Afirmam que o pé chato é fraco e precisa de um trabalho de fortalecimento, como andar descalço e fazer garra em cima de uma toalha com os pés. Já o pé cavo seria o contrário e deveria ser alongado e relaxado, devido ao seu encurtamento e tensão. Já métodos mais modernos, como o Método Busquet, afirmam que as deformidades dos joelhos e dos arcos plantares pode ter origem visceral. O arco plantar é o reflexo do abdome no solo e alterações na pelve menor, por exemplo, podem gerar um valgo e, com isto, um desabamento do arco. E a Osteopatia, que tem a Posturologia como ferramenta de avaliação e tratamento, considera as alterações de todo o corpo e relaciona-as ou não com os pés.

Não permita que sua pisada seja corrigida com um simples teste em uma sapataria. Isso pode lhe causar disfunções e dores e atrapalhar seu desempenho no esporte. Procure um profissional capacitado.

Fonte: falafisio.com.br (com adaptações)

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